Nasceu no Recife – PE, em 24 de março de 1889, e faleceu no Rio de Janeiro – RJ, no dia 28 de novembro de 1958. Foi poeta, político e diplomata brasileiro. Terceiro ocupante da Cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 23 de dezembro de 1926, na sucessão de Mário de Alencar e recebido pelo Acadêmico Gustavo Barroso. Publicou, durante anos, nas revistas Careta e Para Todos, sob o pseudônimo de João da Avenida, uma seção de crônicas mundanas em versos humorísticos, posteriormente reunidas em livros.
Algumas obras publicadas: Angelus (1911), Evangelho da sombra e do silêncio (1913), Últimas Cigarras (1915), Água corrente, com uma carta prefácio de Olavo Bilac (1917), Sonetos (1921), Castelos na areia (1922), Cidade Maravilhosa (1922), Bataclan, crônicas em verso (1927), Canto da minha terra (1931), Destino (1931), Poemas de amor e de saudade (1932), Teatro (1932), Antologia de tradutores (1932), Poesias escolhidas (1932), O amor na poesia brasileira (1933),
Vida Caixa de brinquedos, crônicas em verso (1933), O enamorado da vida, com prefácio de Júlio Dantas (1937), Abolição da escravatura e os homens do norte, conferência (1939), Em louvor da língua portuguesa (1940), A vida que já vivi, memórias (1945), Quando vem baixando o crepúsculo (1945), Cantigas de encurtar caminho (1949), Tangará conta histórias, poesia infantil (1953), Toda uma vida de poesia, 2 vols. (1957)